Escola Sem Mordaça: Entidades rearticulam movimento por uma educação democrática

Publicado em 13 de Julho de 2018 às 15h32. Atualizado em 13 de Julho de 2018 às 15h34

ANDES-SN, FASUBRA, SINASEFE, CNTE e outras entidades representantes de trabalhadores ligados à educação rearticulam forças para barrar o Projeto de Lei 7180/14, conhecido como Escola Sem Partido. Chamada de Frente Nacional Escola Sem Mordaça, além dos sindicatos, a rearticulação conta com entidades dos movimentos estudantil e sociais que defendem uma educação democrática.

A decisão foi tomada em reunião na sede do ANDES-SN, na quinta-feira (11), um dia após a suspensão da sessão que poderia aprovar o PL 7180/14. Tramitando em caráter conclusivo na Comissão Especial para este tema, caso fosse aprovado, o projeto iria direto para o Senado.

“Nossa atuação foi fundamental para impedir que o PL fosse aprovado na Comissão e seguisse para o Senado”, avalia Fernando Penna, coordenador do movimento Por Uma Educação Democrática e docente na Universidade Federal Fluminense. O ANDES-SN acompanhou toda sessão da comissão especial e atuou junto a parlamentares para barrar a tramitação do PL.

Seminário Nacional

De acordo com Penna, as entidades que compõe a Frente Escola Sem Mordaça vão organizar um seminário nacional sobre o tema. Previsto inicialmente para agosto, o seminário ajudará a reunir mais entidades e nomes importantes no meio acadêmico para que encampem a luta por uma educação democrática e sem censura.

O seminário vai divulgar uma série de argumentos contrários ao Escola Sem Partido, estimular a realização de encontros regionais, mobilizando as bases das comunidades escolares: “queremos dar projeção a essa rearticulação”, disse Penna.

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