Sintufrj recebe ameaças pela campanha ‘Vacina no braço, comida na mesa’

Publicado em 12 de Abril de 2021 às 17h04. Atualizado em 13 de Abril de 2021 às 09h07

Campanha critica condução do presidente Bolsonaro no combate à Covid-19 e reivindica vacinação e alimentos acessíveis à população

Foto: Sintufrj

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Sintufrj) foi alvo de ataques de ódio e violência dos apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro, por promover a campanha "Vacina no braço, comida na mesa". A ação tem denunciado a política genocida do governo Bolsonaro, que levou o Brasil a atingir o número recorde, na última semana, de três mil pessoas mortas por minuto em decorrência da Covid-19.

As informações foram divulgadas, em nota, nesta segunda-feira (12) pelo Sintufrj. Desde sábado (10), o sindicato tem recebido ligações com ameaças e promessas de invasão e depredação da sede da entidade. As mensagens recebidas acusam o movimento sindical de “atrapalhar o Brasil".

Vacina no braço, comida na mesa
Na última sexta-feira (9), a entidade promoveu uma série de ações em defesa da vida e denunciando o governo Bolsonaro pela sua omissão no combate à pandemia da Covid-19. Em diversos pontos dos campi da UFRJ e na capital fluminense foram colados cartazes que destacavam a elevação dos preços do gás e da gasolina, e de itens como carne, gasolina, arroz, e da cesta básica, chamando a atenção para o aumento do custo de vida da população. Além disso, um painel vídeo instalado na Praia Vermelha, localizada na zona sul, e imagens projetadas no paredão da Escola de Música da UFRJ, região central, ganharam repercussão nas redes sociais e em veículos de mídia por denunciarem a crise em que o país vive. 

Segundo o Sintufrj, as ameaças não irão calar a entidade e que a principal arma da entidade é a força das trabalhadoras e trabalhadores que se dedicam todos os dias a salvar vidas, produzir conhecimento e contribuir para a construção de um Brasil melhor. "Nos últimos dias, chegamos à marca de 3 pessoas mortas por minuto. Ultrapassamos as 350 mil vítimas fatais da pandemia. Nada pode ser maior do que combater essa tragédia e seus responsáveis. Nosso compromisso é com a defesa da vida e da democracia".

Para a direção da Regional do Rio de Janeiro do ANDES-SN, os ataques proferidos ao movimento sindical são fruto de um processo de intimidação contras as e os responsáveis pela ação. “A Regional Rio do Andes-SN manifesta sua solidariedade às/aos companheiros do Sintufrj, com a disposição de continuarmos denunciando o governo genocida e intensificando as ações nesse sentido. Não passarão!”, diz.

 

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