Audiência pública debate Universidades Estaduais de MG

Publicado em 08 de Maio de 2019 às 17h17

Na manhã da terça-feira (7) ocorreu, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, uma audiência pública que debateu a situação das Universidades Estaduais mineiras. Participaram reitores, professores, estudantes e parlamentares.

A situação das Universidades Estaduais mineiras em debate na Assembleia Legislativa de Minas Gerais

A redução orçamentária das duas instituições foi o tema central do debate. Os cortes na Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) e na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) foram de 20% na verba de custeio e de 10% para pessoal.

As universidades também saíram da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), que foi extinta pela reforma administrativa. Elas passaram à alçada da Secretaria de Educação. Nessa pasta, foi criada a Subsecretaria de Ensino Superior. Por outro lado, a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), que tem recursos para os programas de extensão e pós-graduação nas universidades, ficou na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede).

Roberto Kanitz, 3º secretário do ANDES-SN e docente da Uemg, participou da reunião. Segundo Kanitz, a audiência foi importante e tamanha foi a procura pelo debate que cadeiras e um telão tiveram que ser colocados no lado de fora da sala. Também estiveram presentes representantes da Associação dos Docentes da Uemg (Aduemg – Seção Sindical do ANDES-SN) e da Associação dos Docentes da Unimontes (Adunimontes – Seção Sindical do ANDES-SN).

“Houve falas muito boas em defesa das universidades mineiras. Estamos vivendo ataques fortes e descabidos por parte do governo de Zema (Novo), semelhantes aos do governo federal”, afirma. Segundo o 3º secretário do ANDES-SN, o movimento docente mineiro irá começar a fazer visitas a gabinetes de deputados estaduais para explicar melhor a situação das universidades. “Também foi perceptível como está crescendo o movimento rumo à Greve Nacional da Educação em 15 de maio”, completou Roberto Kanitz.

Com informações e imagem de Uemg.

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